segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

MOÇAMBIQUE | Morar no lixo, viver do lixo, morrer no lixo


Encontrados mais dois corpos, totalizando 17 na lixeira de Hulene

Mais dois corpos foram encontrados, nos escombros, na sequência do desabamento da lixeira de Hulene, totalizando 17 o número de mortos.

O deslizamento ocorreu por volta das 3 horas da madrugada desta segunda-feira, em resultado das fortes chuvas que caíram na cidade de Maputo. O deslizamento soterrou mais de sete casas, onde várias famílias se encontravam a dormir.   

Equipas de resgate ainda estão no local, para dar continuidade nas buscas.

Hélia Chopo | O País


Sobe para 17 número de mortos na lixeira de Hulene

Pelo menos 17 pessoas morreram hoje e outras cinco ficaram feridas, depois de um deslizamento de lixo na Lixeira do Hulene em Maputo, devidos as chuvas. A esta altura continuam trabalhos de buscas no local.

MAPUTO- A lixeira desabou devido à chuva intensa que caiu durante a madrugada numa zona onde o lixo acumulado tinha a altura equivalente a um edifício de três andares.

"As montanhas de lixo desabaram sobre as casas e muitas famílias estavam ainda dentro dessas residências", disse Fátima Belchoir, delegada do INGC na cidade de Maputo.

Os dados preliminares indicam que sete casas foram destruídas e as autoridades admitem a possibilidade de serem encontrados mais corpos por baixo dos escombros.

"Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas", observou a delegada do INGC.

Além do INGC, as buscas envolvem o Serviço Nacional de Salvação Pública.

Dezenas de pessoas deambulavam pela zona acidentada da lixeira e junto aos escombros das casas durante a manhã, tentando ajudar nas operações de resgate e remoção do lixo.

Localizada a cerca de sete quilómetros da cidade de Maputo, a lixeira de Hulene é a maior da capital do país e muitas famílias pobres deste bairro vivem dela.

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